Em 1908, começou a produção industrial de automóveis, com o Ford T, nos Estados Unidos
Antes disso, já havia vários modelos nas ruas e, também, acidentes de trânsito. Um dos maiores problemas de segurança da nova máquina, o pára-brisa que se estilhaçava ferindo os passageiros, foi resolvido, em 1903, sem querer pelo químico francês Edouard Benedictus (1873 – 1930). Ele deixou cair um vidro de nitrato de celulose em seu laboratório em Paris. O frasco se quebrou, mas os cacos permaneceram unidos, como se colados. Benedictus notou que o vidro ganhara uma película interna, formada pela evaporação da água com celulose.
Dias depois, leu a notícia de um acidente em que os ocupantes do carro tinham se cortado com os cacos do pára-brisa. Percebeu, então, que com a película recém-descoberta poderia ser fabricada uma peça mais segura. Com a ajuda de uma prensa tipográfica, fez o primeiro vidro de segurança, batizado de tríplex por ter três camadas: duas externas, de vidro, e uma interna, de nitrato de celulose. O invento, patenteado em 1909, imediatamente virou um sucesso, sendo produzido em escala industrial.